quinta-feira, 30 de junho de 2011

Cha-Cha-Cha

HISTÓRIA

-
O cha-cha-cha foi introduzido em Cuba pelo compositor e violinista Enrique Jorrín, em 1953. Sua música “La Engañadora”, de 1951, é considerada o primeiro cha-cha-cha[.
O nome é onomatopéico, derivado do som ritmado do güiro (reco-reco) e dos pés dos dançarinos ao arrastá-los no chão. O estilo se tornou independente, com características próprias de música e dança.
O moderno estilo de dança do cha-cha-chá deriva de estudos feitos pelo professor de dança Monsieur Pierre (Pierre Zurcher-Margolle), partner de Doris Lavelle. Pierre, vindo de Londres, visitou Cuba em 1952, buscando formas de danças cubanas características da época. Ele notou que havia uma nova dança cujo ritmo se desenvolvia sobre 4 batidas, mas com uma parada não na primeira, e sim na segunda batida. Ele levou a idéia para a Inglaterra e eventualmente criou o que se tornou conhecido como a dança de salão cha-cha-cha]. Tal argumentação é estabelecida sob algumas evidências; primeiro, há um filme da “Orquestra Jorrin” apresentando a dança cha-cha-cha em Cuba; segundo, o ritmo clássico de Benny More “Santa Isabel de las Lajas” é claramente sincopado sobre 4 batidas. Note-se também que a “rumba” também é dançada na segunda batida.
Tendo sido implantada nos anos 50, com Pierre & Lavelle,foi promovida nos anos 60 por Walter Laird e por competições da época. O moderno cha-cha-cha é resultado da evolução dessa dança através do tempo, mas sua essência é firmada no cha-cha-cha original de Cuba dos anos 50.
Na dança de salão é popularmente chamado por cha-cha.

Rumba

Rumba é uma dança cubana em compasso binário e de ritmo complexo que influenciou e foi incorporado ao flamenco.[1] No flamenco, caracteriza-se por um estilo mais suave e descontraente, de certa forma alegre e de caráter menos misterioso do que os outros palos flamencos, como seria o caso da bulería, por exemplo.
Em termos da melodia, a escala menor harmônica não é tão utilizada quanto nos outros palos, sendo que geralmente uma escala diatônica predomina e interage em breves momentos com a menor harmônica em suas notas ciganas (o que de certo modo ajuda a manter as características do flamenco nesse estilo diferente). Um bom exemplo de rumba (como palo flamenco) é a canção Entre Dos Águas composta por Paco de Lucía. A influência de outros estilos musicais no flamenco ocorreu majoritariamente no início do século XX, enriquecendo-o e o popularizando-o no resto do mundo.

Origem

Teve origem com a chegada de tribos africanas trazidas a Cuba pelos espanhóis, mais precisamente da região de língua quimbunda e da Guiné. As danças dessas regiões eram inspiradas nos movimentos de animais (galo), orixás (Xangô) e em situações do cotidiano.[2]
Tais danças agrupavam uma exagerada combinação de movimentos do corpo em detrimento dos pés. A melodia era considerada menos importante do que o complexo cruzamento de ritmos produzidos pela percussão dos mais variados objetos do dia a dia.
A rumba, hoje, é uma dança de competições e salão, mas ainda possui admiradores ao redor do mundo. Rumba também pode ser apenas uma designação genérica de diversas outras músicas latinas.




Jive

O jive é uma dança de salão, idêntica ao cha-cha-cha, com origens nos anos quarenta do século XX.
O Jive é uma mistura de rock e boogie woogie americanos. É uma dança muito rápida e está presente em muitas competições; no entanto, é sempre a última a ser apresentada por ser extremamente cansativa.
O Jive é uma dança cujas características são o ritmo e o balanço e que tem influências do Rock’n’ Roll, do Boogie e do swing afro-americano. As raízes do Jive estão no Harlem, Nova York.
Em 1940 evoluiu para o Jitterbug e os ingleses Jos Bradly e Alex Moore desenvolveram desde gênero o Jive Internacional de competição.

História do Tango

O tango é a dança da carne, do desejo, dos corpos entrelaçados. É um diálogo novo, a sedução feita movimento, o ir e vir, encontro de dois mundos. É um baile exibicionista, esteticamente belo, e ronda sem temores o universo do lúdico. O casal de baile roça seus sapatos entre sensuais carícias enquanto o atônito espectador ocasional, eterno voyeur, se fascina e deslumbra com o ardor do tácito romance entre os dançarinos...












Originariamente, o tango nasce no final do século XIX de uma mistura de vários ritmos provenientes dos subúrbios de Buenos Aires. Esteve associado desde o princípio com bordéis e cabarés, âmbito de contenção da população imigrante massivamente masculina. Devido a que só as prostitutas aceitariam esse baile, em seus começos era comum que o tango fosse dançado por um casal de homens.
Mas o tango como dança não se limitou às zonas baixas ou a seus ambientes próximos. Estendeu-se também aos bairros proletários e passou a ser aceito "nas melhores famílias", principalmente depois que a dança teve sucesso na Europa.
A melodia provinha de flauta, violino e violão, sendo que a flauta foi posteriormente substituída pelo "bandoneón" (espécie de sanfona). Os imigrantes acrescentaram ainda todo o seu ar nostálgico e melancólico e desse modo o tango foi se desenvolvendo e adquirindo um sabor único.
Carlos Gardel foi o inventor do tango-canção. Falecido em 1935 aos 45 anos de um acidente aéreo, ele foi o grande divulgador do tango no exterior. Nos anos 60, porém, o gênero foi ignorado fora da Argentina. Ressurgiu renovado por Astor Piazzolla, quem lhe deu uma nova perspectiva, rompendo com os esquemas do tango clássico.
Hoje em dia o tango vive, não como o fenômeno de massas que o engendrou, mas sem nenhuma dúvida como elemento identificatório da alma portenha e em permanentes evocações espalhadas por todo Buenos Aires.

Tango